Uma banda norte-americana resolveu dar dois concertos com o elementos do grupo e o público em bolas insufláveis.

A cultura tem sido muito afetada pela pandemia Covid-19, e não só em Portugal.

Em vez das máscaras, uma banda dos EUA criou uma alternativa para os festivaleiros poderem desfrutar de música ao vivo em segurança: dentro de bolhas de plástico.

Em Oklahoma, EUA, o vocalista dos Flaming Lips, Wayne Conye, lembrou-se de organizar concertos em que tanto os membros da banda como o público estão dentro de bolhas de plástico. A ideia teve como inspiração a maneira como fazia os seus “stage dives” (ou seja, quando um artista se atira para o público, durante os concertos), em que usava uma bolha de plástico.

Nos concertos, que tiveram lugar nos dias 22 e 23 de janeiro, foram cerca de 100 bolhas, uma espécie de balões, cada um com capacidade para três pessoas (da mesma família ou agregado familiar). Dentro de cada uma, está uma coluna, uma garrafa de água, uma ventoinha, uma toalha (para limpar a condensação do ar), e um cartaz com as seguintes palavras: “Tenho de ir fazer xixi” e “Está calor aqui”. No caso do calor, ar fresco é injetado na bolha, através de nada menos que um soprador de folhas. Já para ir à casa de banho, os fãs tinham de sair com máscara das bolhas, e eram acompanhados pelo staff até ao WC.

Este novo conceito foi testado num concerto dado no programa The Late Show with Stephen Colbert, em outubro… A ideia teria sido replicar este tipo de concerto já em dezembro, mas um surto de Covid-19 em Oklahoma impediu a banda de o fazer.

O escritor e fotógrafo Nathan Poppe filmou o concerto, com três câmaras, e publicou na sua conta de Twitter uma imagem do espaço, antes de o público chegar.

O vocalista da banda, disse à Rolling Stone que este concerto “foi mais seguro que ir à mercearia”.

A ideia pode ser replicada por outras bandas, basta haver um espaço grande o suficiente, o material necessário, e que as medidas de saúde pública como certificarem-se que as pessoas usam máscara quando saem das bolhas, sejam corretamente asseguradas.

Fonte: Visão

Liliana Teixeira Lopes