A editora também quer pelo menos US$ 36 milhões em danos por violação de direitos autorais.

O processo da Sony alega que a Rhapsody International deixou de cumprir os pagamentos exigidos por mais de um ano, enquanto continuava a cobrar taxas de assinatura aos utilizadores. 

A denúncia apontava para quatro acordos de licenciamento que permitiam ao Napster aceder o catálogo da Sony Music.

Em março deste ano, a startup Infinite Reality da Web3 comprou a Rhapsody International por US$ 207 milhões. 

A venda desencadeou uma cláusula nos acordos de licenciamento do Napster e da Sony Music que teria permitido à Sony quebrá-los – neste momento, a Sony Music alega que o Napster já devia US$ 6,79 milhões em pagamentos atrasados, conforme estipulado nos seus acordos de licenciamento. 

A Sony concordou em reconhecer os contratos, desde que a Rhapsody concordasse em saldar as dívidas.

A ação alega que, desde então, a Rhapsody não efetuou nenhum pagamento. 

Em 2022, a Sony abriu um processo semelhante contra o aplicativo de edição de vídeo Triller. 

Esta não é a primeira vez que o Napster enfrenta acusações deste género. 

Também não é a primeira vez que a Sony processa o Napster. Em 1999, mesmo ano do lançamento do Napster, a Sony foi uma das várias editoras a processar a plataforma por violação de direitos autorais. 

Mariana Cruz