O mercado cresceu para quase 40 milhões de euros no 1º semestre deste ano, sendo que “streaming” é o principal motor.

Nos primeiros seis meses deste ano, o segmento digital cresceu 9%, em relação a um período igual de 2024, isto traduz em cerca de 44% das vendas totais.

As vendas totalizaram 39,99 milhões de euros, dos quais 17,97 foram do digital.

O relatório realça ainda um nicho relevante entre colecionadores de discos, a venda de CD desceu 20%, mas o vinil lidera o mercado físico.

Quanto aos valores dos Direitos Conexos, cobrados e distribuídos a produtores e artistas, totalizaram 16,88 milhões de euros, um crescimento de 10%.

Os “novos dados confirmam a vitalidade da indústria musical portuguesa e a sua capacidade de adaptação aos hábitos de consumo em transformação”, segundo a Audiogest.

No primeiro semestre de 2025, foram registados mais de três mil lançamentos de músicas em língua portuguesa pelos associados da Audiogest sendo que 75% dessas obras são da autoria de artistas com nacionalidade portuguesa.

No mesmo comunicado, o diretor-geral da Audiogest, Miguel Carretas diz que “o valor enquanto indústria e o potencial da sua contribuição económica continuam a ser frequentemente subestimados, acrescenta que “é uma indústria que gera valor, capaz de criar riqueza e enriquecer a cultura e que é urgente que os decisores políticos reconheçam o peso da indústria da música e preservem o seu futuro face aos crescentes desafios da Inteligência Artificial”.

Os álbuns portugueses mais ouvidos foram os Calema, Mizzy Miles, Slow J e Dillaz.

Mariana Cruz