A rubrica pretende juntar uma exposição de arte digital com inteligência artificial a um clube.
Há três artistas convidados para esta edição que irão expor as suas criações de vídeo com IA ao longo de 5 horas de DJ set.
Um conceito que não se prolonga pela noite dentro, pelo contrário, inaugura-a de forma artística, imersiva e expandida.
A Zabra tem um novo espaço no Parque das Nações e é aí que vão acontecer estas 3 noites com três artistas internacionais que vão apresentar criações de vídeo desenvolvidas com sistemas de inteligência artificial , não como simples instrumentos técnicos, mas como dispositivos conceptuais e expressivos.
Lê-se em comunicado que estas práticas artísticas situam-se num território de fricção entre o humano e o maquínico, interrogando de forma crítica os modos contemporâneos de perceção.
O olhar deixa de ser exclusivamente biológico ou subjetivo para se tornar híbrido: um campo partilhado entre a sensibilidade humana, os modelos algorítmicos e os sistemas de síntese artificial.
A imagem já não resulta apenas da intenção do autor, mas de um processo de co-criação em que a máquina interpreta, recombina e projeta o mundo segundo lógicas próprias e as obras apresentadas exploram esse limiar instável.
Mariana Cruz

