Um estudo revela que cantores famosos viveram, em média, até aos 75 anos, enquanto artistas menos famosos até aos 79. Ser membro de uma banda foi associado a um risco de morte precoce mais baixo face a uma carreira a solo.

A conclusão é apresentada num estudo conduzido por investigadores da universidade alemã de Witten/Herdecke, que abrange cantores europeus e norte-americanos e que revela que quem alcançou a fama morreu, em média, quase cinco anos mais cedo do que intérpretes menos conhecidos.

Michael Dufner, professor na universidade de Witten/Herdecke e autor principal da investigação, em declaraçoes ao The Guardian diz: “É preocupante porque mostra que músicos famosos correm efetivamente o risco de morte prematura”.

O estudo, publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, conclui também que cantores a solo que alcançaram a fama enfrentam um cenário mais negativo do que vocalistas de bandas de destaque.

É um facto que dezenas de cantores famosos perderam a vida de forma prematura desde o início do século XXI, mas também não faltam exemplos de mortes precoces de artistas icónicos no período abrangido pelo estudo, como foram os casos de Elvis Presley, Jimi Hendrix, Janis Joplin ou Hank Williams.

Mas estes estudos valem o que valem.

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Fonte: The Guardian

Liliana Teixeira Lopes