A cidade da Covilhã volta a ser palco do WOOL para mais uma edição de pintura mural, conferências, instalações, exposições, música, cinema e muito mais.

Na base da programação de 2025, e nas palavras de Lara Seixo Rodrigues, directora artística da Mistaker Maker e responsável pela organização, está uma ambição que este seja um manifesto artístico colectivo.

A 12.ª edição do mais antigo festival de arte urbana em Portugal conta assim com uma programação multidisciplinar, de intensa criação e ocupação do espaço público, continuando a ser um exemplo de transformação do território e da comunidade através da Arte e da Cultura. 

A criação de pinturas murais e instalações têm maior destaque, sendo esta a acção que prevalece no tempo e constitui o Roteiro de Arte Urbana WOOL. 

Para esta edição a Covilhã recebe um grupo de artistas de elevado reconhecimento: contará com os espanhóis Boa Mistura, colectivo reconhecido mundialmente pelos seus projectos de construção comunitária, de Espanha, também chegará a galega Lidia Cao, cujo trabalho se aproxima da ilustração, receberá ainda o grego Stelios Pupet, cujo trabalho também se debruça sobre a figura feminina. 

A artista portuguesa Lígia Fernandes irá realizar um trabalho especial, que será construído com contacto e envolvimento da comunidade local. 

O artista espanhol Ampparito, cujo trabalho, através do humor, nos convoca à reflexão sobre o mundo actual, ficará responsável pela criação de instalações.

Na música, a programação faz-se com residências artísticas e mini-concertos esplhados pela cidade. 

As WOOL TALKS apresentam-se com um formato mais reduzido, mas sempre ampliador de partilha de conhecimentos e de experiências. 

No que diz respeito ao cinema, serão projectados vários filmes de todos os cantos do mundo.

Outro dos destaques da programação e que regressa da edição anterior é a RUA WOOL, que será novamente a casa de muitos parceiros, artistas locais e convidados.

Mariana Cruz