O diretor da associação comercial de edição musical, John Phelan classificou este acontecimento como o maior roubo de propriedade intelectual da história.
Algumas das maiores empresas de IA do mundo têm assim explorado ilegalmente músicas protegidas por direitos de autor para treinar os seus modelos, segundo uma nova investigação da associação comercial de publicação musical.
Evidências compiladas pelo grupo comercial ao longo de dois anos indicam que empresas de tecnologia como Google, Microsoft, Meta, OpenAI e X usaram músicas de milhões de artistas como Kanye West, Beatles ou Mariah Carey, para treinar modelos de IA, todos sem licença.
Com sede em Bruxelas, a associação representa 90% da música lançada comercialmente no mundo, os seus membros incluem a Universal Music Publishing Group, Sony Music Publishing, Warner Music, BMG e muito mais.
O grupo afirma que as suas descobertas constituem provas claras do uso não licenciado de música digital em larga escala.
Entre os modelos acusados de violação de direitos autorais no estudo estão o Llama3 da Meta; Aplicativo de criação musical Jukebox da OpenAI; DeepSeek; AudioSet e MusicLM do Google; e o Copiloto da Microsoft.
A nova investigação segue-se a uma série de outras ações judiciais e ações legais movidas por editoras musicais, estúdios de cinema e outros detentores de direitos autorais contra empresas de IA.
Mariana Cruz