O evento, marcado para abril em Cabo Verde, vai ter este ano música de 13 países e uma homenagem à morna, género musical cabo-verdiano que em dezembro foi classificado como património imaterial da humanidade.

O cartaz da 12ª edição do Kriol Jazz Festival já foi anunciado, na cidade da Praia, pela organização do evento, que este ano se realiza nos dias 11, 16, 17 e 18 de abril, com atuações de grupos e músicos de Cabo Verde, Cuba, Alemanha, Venezuela, Espanha, Seicheles, Congo, Brasil, Portugal, França, Nigéria, Estados Unidos da América e Reunião.

A primeira noite do Kriol Jazz Festival, denominada de “Zona Kriol”, tem entrada gratuita e, como habitualmente, leva a música a um dos bairros mais periféricos da capital cabo-verdiana, sendo que este ano será em Achada Grande Frente, a primeira zona para quem chega à Praia a partir do aeroporto internacional.

Pelo festival passam vários grupos e artistas como Young Problema (Cabo Verde), CaboCubaJazz (Cuba, Cabo Verde, Alemanha, Venezuela e Espanha), o brasileiro Djavan e “Jazz é ká um Ilha”, projeto de parceria artística e pedagógica entre o Hot Clube de Portugal e Cabo Verde, entre outros.

Este ano, o Kriol Jazz Festival vai homenagear a morna, género musical cabo-verdiano que em dezembro foi classificado como património imaterial da humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), com a primeira atuação da noite a cargo da cabo-verdiana Lucibela, uma das grandes vozes da atualidade no país.

Na última noite seguem-se as atuações de Roosevelt Collier, Dee Dee Bridgewater (Estados Unidos) e Grèn Sémé (Reunião).

O Kriol Jazz Festival tem por objetivo promover a música de inspiração crioula originária de todas as ilhas, onde os artistas cabo-verdianos partilham o palco com grandes nomes de África, Europa, Américas e Caraíbas. Acontece depois do AME, uma feira internacional que reúne centenas de participantes, desde artistas, músicos, produtores, empresários, jornalistas, diretores de festivais, agentes, para mostrarem os seus trabalhos e refletirem sobre o mercado da música.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes