A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) acaba de lançar mais um relatório sobre tendências de consumo musical. De acordo com o documento, em 2018, a maior parte das pessoas passou, em média, cerca de 18 horas por semana a ouvir música – ou seja, um pouco mais de 2h30 por dia. A audição por via do streaming aumentou, e é feita agora por 89% dos inquiridos – algo potenciado sobretudo pelos grupos etários acima dos 35 anos, que registaram aumentos na ordem dos 8%.

Relativamente aos dispositivos para audição de música, o rádio continua a ser aquele que garante a fatia mais larga de quota de mercado (29%), seguido de perto pelos smartphones (27%) e do computador pessoal (19%). Apesar de chegarem a cada vez mais pessoas, as smart speakers (ou colunas inteligentes) têm uma expressão pouco significativa no contexto global, assegurando apenas 3% de quota de mercado.

No que toca à relação das pessoas com a música, 54% dos inquiridos declararam-se amantes de música ou, até mesmo, fanáticos. Este grupo ouve 50% mais música que os restantes, tanto por via de streaming como por via de formatos físicos, como CDs ou vinis. Além disso, ouvem quase três vezes mais música ao vivo.

A investigação foi conduzida com amostras demográficas representativas de 21 países, que asseguram 92.6% das receitas da indústria discográfica a nível global, tendo sido inquiridos 34 mil internautas.

O relatório completo pode ser lido no site da IFPI.

João Barros