O filme “A última sessão”, de Peter Bogdanovich, assinala a reabertura da Cinemateca Portuguesa, a 1 de julho, em Lisboa, sob o mote “A vida continua”, depois de mais de três meses encerrada por causa da covid-19.

A Cinemateca reabriu a atividade ao público de forma gradual desde 1 de junho, mas as sessões de cinema só são retomadas amanhã, quarta-feira, 1 de julho, repartidas entre a esplanada e uma das salas, com lotação limitada, por causa das medidas de segurança.

Para a reabertura, a Cinemateca escolheu “um filme melancólico e magnífico” de Peter Bogdanovich, de 1971, “uma das mais comoventes evocações da experiência formativa do cinema no século XX”, como refere a direção do Museu do Cinema, na programação de julho.

A programação de julho reparte-se entre filmes “atravessados pela própria ideia do regresso, ou do reencontro” e outros evocativos de várias figuras do cinema americano e europeu, “englobando a época clássica e pós-clássica”, de Montgomery Clift a Walter Matthau e Michel Piccoli, o ator francês que morreu em maio.

Assim sendo, até ao final do mês, serão projetados, por exemplo, “Rio vermelho” (1948), de Howard Hawks, “Os carrascos também morrem” (1943), de Fritz Lang, “Spartacus” (1960), de Stanley Kubrick, “Quando o rio se enfurece” (1960), de Elia Kazan, e “Até à eternidade” (1953), de Fred Zinnemann.

O centenário do nascimento de Amália Rodrigues é evocado na Cinemateca com dois filmes a exibir no dia 23: o documentário “A arte de Amália” (1999), de Bruno de Almeida, e “Fado – História de uma cantadeira” (1947), de Perdigão Queiroga.

A programação de julho da Cinemateca encerra com o filme “E a vida continua” (1992), de Abbas Kiarostami.

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Fonte: SAPO Mag / Cinemateca Portuguesa

Liliana Teixeira Lopes