A associação teve uma reunião na semana passada e esta foi uma das propostas para tornar possível a realização de todos os eventos.

O alargamento progressivo da lotação das salas de espetáculos e a criação de ‘bolhas seguras” para todos os eventos são duas das propostas apresentadas pela APEFE – Associação de Promotores, Espetáculos, Festivais e Eventos na reunião da semana passada com o Governo.

Num documento citado pela agência Lusa, a APEFE fez três propostas sobre a realização de espetáculos, quando houver reabertura da atividade cultural depois do confinamento, tendo em conta “a experiência adquirida e a ausência reconhecida de surtos do vírus em equipamentos culturais”, assim como “o cumprimento exemplar das regras determinadas” pela DGS – Direção-Geral da Saúde.

Uma das propostas diz respeito ao aumento do número de lugares das salas de espectáculos dos atuais 50% para 66% da lotação máxima, para ter, com “a brevidade possível”, “uma lotação de 100% em todas as salas e equipamentos culturais”.

É ainda proposta a criação de “bolhas seguras” para todos os eventos, fazendo-se testes-pilotos já em alguns eventos, quando terminar o período de confinamento.

A APEFE foi uma das entidades representativas do setor presentes, no passado dia 15 de janeiro, numa primeira reunião com o Governo, destinada a criar um grupo de trabalho e “definir uma estratégia que permita” a realização de festivais e concertos em 2021.

Em comunicado oficial, a APEFE sublinha que todas as associações presentes na reunião “demonstraram a sua total disponibilidade para apresentar, estudar e colaborar com o Governo”, para que “o público possa voltar a desfrutar e usufruir de festivais e espetáculos de música”.

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos reforçou também, em comunicado, os objetivos da reunião, a criação de um grupo de trabalho para “definir as regras ou procedimentos necessários para que, mesmo no atual contexto, se possam realizar diferentes tipos de eventos sem, no entanto, comprometer a saúde pública”.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes