O festival, propriamente dito, terá lugar entre sexta-feira e domingo no Beato Innovation District.

Festival 5L arranca com atividades em escolas e conversas no Palácio Galveias.

Várias escolas básicas de Lisboa recebem hoje programas educativos, enquanto a Biblioteca Palácio Galveias acolhe conversas sobre livros e leitura, celebrando o Dia Mundial da Língua Portuguesa, num momento prévio ao festival 5L.

Neste dia que dá o pontapé de saída para mais uma edição do 5L – Festival Internacional Literatura e Língua Portuguesa, a primeira sem a direção artística de José Pinho, a Rede de Bibliotecas de Lisboa promove iniciativas diversas em escolas, como oficinas, leitura de contos ou conversas em torno dos livros.

O festival, propriamente dito, terá lugar entre sexta-feira e domingo e ocupa pela primeira vez o centro de inovação e empreendedorismo do Beato, conhecido como Hub Criativo do Beato e que no ano passado foi rebatizado como Beato Innovation District, num espaço que tem por objetivo promover a literatura e a língua portuguesa.

Organizado pela Rede de Bibliotecas de Lisboa, o 5L apresenta um “programa eclético”, que reflete sobre o diálogo entre a Língua, a Literatura e a Inovação, para tentar responder às questões que as novas tecnologias colocam às áreas da comunicação e da palavra escrita.

Para a edição deste ano, foram escolhidos curadores especializados nas três grandes linhas programáticas do festival: Catarina Magro (Língua), Carlos Vaz Marques (Literatura) e Jorge Amorim (Ciência Cognitiva e Inteligência Artificial).

Os principais destaques são a presença dos escritores Amin Maalouf, Paul Lynch e Juan Villoro e a reflexão sobre as ameaças às democracias e os desafios da Inteligência Artificial, que vão marcar várias mesas de debate.

A bibliotecária e curadora norte-americana Tracie Hall, defensora das artes que em 2023 recebeu a medalha para a liberdade de expressão do Instituto Franklin D. Roosevelt, é outra das convidadas e conduzirá uma palestra subordinada ao tema “Desinformação, censura de livros e o fim da democracia”.

https://lisboa5l.pt/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes