A Casa de Serralves, no Porto, reabre domingo com a exposição “Joan Miró – Signos e Figuração”, assente na coleção de 85 peças do artista, depositada na instituição.

A mostra, que fica patente até 6 de março do próximo ano, “acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves”, lê-se no comunicado divulgado na sexta-feira pela Fundação de Serralves.

A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 peças e engloba pintura, escultura, colagem, desenho e tapeçaria, abrangendo “seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas”, escreve a fundação.

Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios com que trabalhou, escreve a fundação, sobre o artista e a mostra a inaugurar no domingo.

A coleção proveniente do antigo BPN – Banco Português de Negócios foi classificada no ano passado como de interesse nacional, num despacho que reconheceu a sua lógica, em termos de manifestação da produção artística de Joan Miró, como um “conjunto heterogéneo de criações realizadas ao longo de seis décadas, com recurso a diversos materiais, técnicas e suportes, incluindo, entre outros, óleos, aquarelas, desenhos, colagens e peças escultóricas, representando uma extensa e variada amostragem da obra do artista catalão”.

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Fonte: MultiNews

Liliana Teixeira Lopes