O festival começou na quinta-feira e traz, este ano, estas duas retrospetivas, organizadas em colaboração com a Cinemateca.

Liliana Teixeira Lopes

A Cinemateca Portuguesa co-organiza este ano com o festival Doclisboa duas extensas retrospetivas das obras de duas fundamentais realizadoras do cinema europeu.

A retrospetiva dedicada a Cecilia Mangini era uma intenção antiga da Cinemateca e foi inicialmente pensada para ser feita na sua presença. A morte da cineasta italiana no início deste ano não o permitiu, mas o programa que agora será apresentado não deixa de tentar traduzir a importância do seu legado e a inconfundível singularidade da sua voz autoral.

Da mesma geração de Mangini, mas com uma obra tematicamente e formalmente muito distinta (embora com a mesma capacidade de questionar as transformações sociais e o seu tempo através do cinema), a obra da alemã Ulrike Ottinger já foi objeto na Cinemateca num Ciclo organizado em 2003 que mostrou a componente mais relevante da sua filmografia até essa data.

Nesta nova incursão pelo seu trabalho, que abarca desde o primeiro filme “Laokoon & Söhne, até ao título mais recente “Paris Caligrammes”, Ulrike Ottinger vai estar presente em Lisboa para apresentar várias das sessões do programa ao público português.

https://doclisboa.org/2021/