De cara lavada, o CAM e o jardim abrem ao público a 20 de setembro.

O Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, abre ao público a 20 de setembro, com várias exposições e um programa de artes performativas, após uma remodelação da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma.

De acordo com a Fundação Calouste Gulbenkian, em comunicado, o renovado edifício do CAM – Centro de Arte Moderna – um projeto do arquiteto Kengo Kuma, enquadrado pelo novo jardim desenhado pelo paisagista Vladimir Djurovic – vai reabrir portas ao público com um projeto da artista visual Leonor Antunes, a exposição “Linha de Maré” e uma outra dedicada ao artista Fernando Lemos (1926-2019).

Kengo Kuma reimaginou completamente o anterior edifício de betão, da autoria do arquiteto britânico Leslie Martin, aumentando a sua transparência para sul e acrescentando-lhe uma pala de 100 metros de comprimento, com uma cobertura de grandes telhas de cerâmica brancas. O átrio transparente liga visualmente o novo jardim ao resto do espaço da Gulbenkian e uma nova galeria de mil metros quadrados vai acolher exposições da coleção do CAM, estando ladeada por uma Sala de Desenho dedicada à apresentação da sua extensa coleção de obras sobre papel.

Kengo Kuma trabalhou em colaboração com Vladimir Djurovic, de modo a integrar arquitetura e natureza, desenvolvendo a visão dos arquitetos portugueses Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto para o jardim preexistente, “no sentido de reflorestar os terrenos com vegetação autóctone”.

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes