A mostra de filmes do realizador francês vai decorrer no Nimas, em Lisboa, e Campo Alegre, no Porto.

O primeiro capítulo de um ciclo dedicado ao realizador Éric Rohmer começa hoje, nos cinemas Nimas, em Lisboa, e Campo Alegre, no Porto, e inclui a sua primeira longa-metragem, “O Signo do Leão”, inédita em sala em Portugal.

O ciclo, que vai estender-se até janeiro e abranger a quase totalidade das longas-metragens de Éric Rohmer (1920-2010), em cópias digitais restauradas, vai mostrar ainda, nesta primeira etapa, quatro títulos da série “Contos Morais”, conforme o programa divulgado pela distribuidora.

Até ao final do mês, as duas salas de cinema exibem “A Coleccionadora”, “A Minha Noite em Casa de Maud”, primeiro sucesso de público, que deu ao cineasta o prémio Méliès e duas nomeações para os Óscares, “O Joelho de Claire”, prémio Louis Delluc de França e Concha de Ouro do Festival de San Sebastian, e “O Amor às 3 da Tarde”.

Neste primeiro capítulo do “ciclo Rohmer”, será também exibida a longa-metragem de estreia do cineasta francês, “O Signo do Leão”, que nunca teve distribuição comercial em Portugal.

O cinema Nimas projeta ainda os restantes dois filmes dos “Contos Morais”, a média-metragem “A Profissão de Suzanne” e a ‘curta’ “A Padeira de Monceau”, numa sessão especial, no dia 25 de julho, de acordo com a Leopardo Filmes.

Esta série, dirigida ao longo de quase uma década (1963-1972), adapta os seis “Contos Morais”, escritos por Rohmer, editados em Portugal pelos Livros Cotovia.

Em outubro, será retomado o segundo capítulo do ciclo, com os filmes da série “Comédias e Provérbios”.

O terceiro capítulo, em dezembro, é composto por “Adaptações Literárias e Outros” filmes de Rohmer.

O ciclo fica concluído em janeiro de 2022, com os “Contos das Quatro Estações”.

Previsto para 2020, para assinalar o centenário do “irmão mais velho” dos realizadores da ‘nouvelle vague’, mas adiado por causa da pandemia, o ciclo inclui 20 das longas-metragens da obra de Rohmer, marcada pela abordagem das contradições morais, e sempre leal à literatura e ao cinema, as paixões do realizador.

O chamado “cineasta da precisão”, que dirigiu os Cahiers du Cinéma, recebeu o Leão de Ouro de carreira, em Veneza, em 2001, o mesmo ano em que concluiu “A Inglesa e o Duque”.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes