É já a partir de dia 1 de janeiro que Portugal assume a Presidência da União Europeia e traz consigo uma agenda cultural.

A programação cultural da Presidência Portuguesa da União Europeia, apresentada a 15 de dezembro, inicia-se em Lisboa, com um concerto inaugural que junta fado e orquestra, no âmbito do centenário de Amália Rodrigues, mas vai decorrer sobretudo em Bruxelas.

A programação inclui cerca de 75 ações em 44 países de todo o mundo.

Lisboa vai também acolher a exposição “Europa, Oxalá”, realizada no âmbito do projeto Memoirs – Filhos do Império e Pós-Memórias Europeias, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação.

Além da Fundação Calouste Gulbenkian, também o Africa Museum, em Bruxelas, e o MUCEM – Museu das Civilizações Europeias e Mediterrânicas, em Marselha, França, vão acolher a mostra.

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Ao longo de 2021, vão estar patentes em Bruxelas duas exposições, uma dedicada às Artes Visuais e outra à Arte Contemporânea, e duas instalações artísticas, de artistas portugueses.

“Tudo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900-2020”, com curadoria de Helena Freitas e Bruno Marchand, vai mostrar o trabalho de 41 artistas entre 26 de fevereiro e 23 de maio no Bozar, centro de artes na capital belga. A mostra pode ser visitada à distância, através da aplicação online Google Arts.

No Parlamento Europeu estarão expostas obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e da coleção de arte contemporânea do Parlamento Europeu, no âmbito da mostra “A Liberdade e a Europa: uma construção de todos”, com curadoria de David Santos.

O edifício Justus Lipsus acolhe a instalação de arte contemporânea e urbana “Commotion”, com curadoria de Alexandre Farto (Vhils), e que conta com a participação de 20 artistas.

Ainda no campo da arte urbana e contemporânea, o Edifício Europa, acolher a obra “Caravela Portuguesa”, de Bordalo II, que cria figuras com recurso a lixo e desperdícios.

Bruxelas será também palco da apresentação do espetáculo “By Heart”, criado e interpretado pelo diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues, e que se estreou em 2013, em Lisboa.

A Cinemateca Royale, também em Bruxelas, acolhe um ciclo, com 20 sessões, dedicado a cineastas portugueses emergentes, organizado em parceria com a Cinemateca Portuguesa.

E estas são apenas algumas das muitas iniciativas.

A Presidência Portuguesa da União Europeia começa já sexta-feira, dia 1 de janeiro.

https://culturaportugal.gov.pt/pt/saber/2020/12/programacao-cultural-da-presidencia-portuguesa-do-conselho-da-ue/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes