A data é assinalada hoje, 18 de maio, com várias iniciativas a convidarem o público a visitar os museus. “Recuperar” e “reinventar” são as palavras de ordem.

O Dia Internacional dos Museus, celebrado hoje, 18 de maio, centra-se nos desafios de recuperação e reinvenção destes espaços face à crise provocada pela pandemia de covid-19, de acordo com o tema escolhido pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus, com o objetivo de promover, junto da sociedade, uma reflexão sobre o papel dos museus no seu desenvolvimento.

No âmbito das celebrações desta data, o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, por exemplo, vai inaugurar uma nova exposição temporária, intitulada “A Coleção Utópica. O Museu do Caramulo vem ao Museu Nacional de Arte Antiga “, com uma seleção de obras do Museu do Caramulo – Fundação Abel e João de Lacerda, que viaja até Lisboa e instala-se na Sala dos Passos Perdidos deste museu da capital, até 26 de setembro.

Também em Lisboa, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência terá visitas guiadas e temáticas, entre as 15h30 e as 16h30, à exposição de minerais com mostra de exemplares das reservas, acompanhada da conversa “Como reimaginar o museu?”, e estarão abertas visitas livres à coleção do Museu Nacional dos Coches – Novo Edifício, até às 18h00.

Por seu turno, o Museu Coleção Berardo preparou uma programação especial gratuita, com entrada livre e atividades para todos os públicos, relacionadas com as cinco exposições patentes.

Nos museus da Fundação Calouste Gulbenkian, um dos pontos altos das celebrações é a reabertura da Sala Lalique ao público e o lançamento do catálogo digital que reúne toda a memória das exposições de arte da Fundação Gulbenkian realizadas entre 1957 e 2016, um projeto que a entidade diz ser pioneiro, envolvendo o estudo, digitalização e inventariação da atividade expositiva ao longo de quase seis décadas.

No Museu Municipal de Loures, também acontecem visitas guiadas e temáticas sob o tema “Quando Nós Somos os Outros. Visita à exposição, guiada pela mão de quem lhe deu corpo…”, às 17h00.

O ICOM, que promove as comemorações do Dia Internacional dos Museus desde 1977, para reforçar os laços dos museus com a sociedade, recorda na página online, que em 2020, “o setor da cultura foi um dos mais afetados”, e os museus, em particular, estão a sofrer “sérias repercussões” económicas, sociais e psicológicas.

http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/news/presentations/dia-internacional-dos-museus-2021-o-futuro-dos-museus-recuperar-e-reimaginar/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes