O filme do realizador Christopher Nolan, chega hoje aos cinemas portugueses, com estreia em cerca de 150 salas.

Liliana Teixeira Lopes

“Tenet”, dos estúdios Warner Bros., é um dos filmes nos quais os exibidores internacionais de cinema têm depositado mais esperanças para a retoma do mercado cinematográfico, depois de meses de encerramento devido ao impacto do coronavírus.

O filme chega a vários mercados internacionais, incluindo o português, uma semana antes de se estrear nos Estados Unidos, e depois de ter sofrido vários adiamentos desde a data inicial, a 17 de julho.

Quanto ao enredo de “Tenet”: Armado apenas com uma palavra –Tenet – e lutando pela sobrevivência do planeta, o protagonista viaja pelo mundo penumbroso da espionagem internacional numa missão que vai desvendar algo além do tempo real. Não se trata de uma viagem no tempo… mas sim, uma inversão.

Com um orçamento superior a 200 milhões de dólares, “Tenet” é um filme de ação e ficção científica, protagonizado por John David Washington e Robert Pattinson, e no qual Christopher Nolan volta a jogar com a manipulação do tempo, numa história de espionagem e “luta pela sobrevivência do planeta, com o objetivo de tentar evitar a 3ª Guerra Mundial”.

Segundo a distribuidora NOS Lusomundo Audiovisuais,“Tenet” passa a estar em 70 cinemas em Portugal, com cerca de 150 salas, o que significa que haverá exibição em mais do que uma sala, num mesmo complexo cinematográfico.

A covid-19 teve um impacto enorme na indústria cinematográfica, paralisando produções de cinema, levando ao encerramento de salas, ao adiamento de festivais e à reflexão sobre estratégias de exibição, envolvendo, sobretudo, as plataformas de streaming.

As salas portuguesas de cinema, que reabriram a 1 de junho, tiveram naquele mês cerca de 12.400 espectadores, o que representou 1% da assistência registada em junho de 2019. Antes da covid-19, a média mensal de assistência nas salas de cinema rondava um milhão de espectadores.