Uma ginasta ucraniana, uma revolucionária desaparecida e um autómato com sentimentos são os protagonistas de alguns dos filmes que chegam aos cinemas.

Liliana Teixeira Lopes

Uma jovem ginasta de 15 anos, de nacionalidade ucraniana mas exilada na Suíça, trabalha para garantir o seu lugar no Centro Nacional de Desporto do país.

Quando a revolta Euromaidan eclode na Ucrânia e a sua mãe é espancada e detida pelas autoridades, o coração e a razão de Olga dividem-se entre o amor e a conquista do sonho de uma vida.

Este é o ponto de partida de “Olga”, um filme de Elie Grappe.

“Sita – A Vida e o Tempo de Sita Valles” é um documentário assinado na realização por Margarida Cardoso, sobre Sita Valles que viveu 26 anos. Nasceu em Angola em 1951 e ali morreu em circunstâncias misteriosas em 1977.

Estudou Medicina em Lisboa, e foi uma dirigente estudantil carismática e militante do PCP.

No Verão de 1975 decide voltar a Angola, que considerava o seu país, ligando-se a um grupo de pessoas – mais tarde apelidados de fraccionistas – que questionavam a linha ideológica do MPLA.

Acusada de ser uma das cabecilhas da tentativa de golpe de estado de 27 Maio de 77, Sita é perseguida e presa. Rumores indiciam que foi torturada e morreu frente a um pelotão de fuzilamento. Nos dois anos que se seguiram mais de trinta mil pessoas tiveram o mesmo fim, ou passaram anos em cadeias e campos de concentração.

“A Vida Depois de Yang é um drama de ficção científica de Kogonada, que nos põe a pensar.

Quando criamos uma maquina e lhe damos memória e sentimentos, será que continua a ser uma máquina, ou passa a ser um humano?

Nos papéis centrais estão Colin Farrell, Jodie Turner-Smith e Justin H. Min.