Em destaque nas salas um filme sobre o fenómeno Cicciolina e e o incontornável (e provável) último filme da saga “Missão Impossível”.

Liliana Teixeira Lopes

“Diva Futura: Cicciolina e a Revolução do Desejo”, de Giulia Louise Steigerwalt, é um filme que já fez correr muita tinta e que chega esta semana às salas de cinema nacionais.

Aqui, somos levaos a Itália, ao ano de 1983.

Riccardo Schicchi e Cicciolina fundam a agência Diva Futura e transformam a utopia hippie do amor livre num fenómeno de massa: o porno.

Surge o termo “pornostar”, e Cicciolina, Moana Pozzi e Eva Henger tornam-se estrelas globais. O impacto mediático é avassalador, levando à eleição de Cicciolina ao Parlamento, à criação do Partido do Amor e à candidatura de Moana Pozzi à Câmara de Roma.

Mas, por trás do sucesso, escondem-se ciúmes, contradições e a perda de controlo sobre a indústria.

A grande estreia da semana acaba por ser o incontornável e há muito aguardado “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final”.

A realização volta a ser de Christopher McQuarrie com Tom Cruise a volta também a vestir a pele de Ethan Hunt, personagem no centro da ação.

Seguindo a narrativa deixada em aberto por “Ajuste de Contas: Parte Um”, neste “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final”, a ameaça mantém-se em torno de uma Inteligência Artificial descontrolada, cujas ramificações éticas e existenciais abrem portas a algumas das temáticas mais ousadas de toda a saga. Há aqui uma ameaça global onde o passado, o presente e o futuro colidem com consequências catastróficas.

No elenco, além de Tom Cruise, estão Hayley Atwell, Vanessa Kirby, Simon Pegg, Ving Rhames, Pom Klementieff e Esai Morales, entre outros.

Sobre este filme, as críticas dividem-se, entre aqueles que se dizem desapontados e os que defendem que, apesar de não ser a conclusão épica que se desejava, ou o melhor filme da saga, este “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final” é “uma despedida digna e emocionalmente satisfatória”.