Um documentário sobre a Síria, um filme sobre a 1ª Guerra Mundial, uma história verídica e incrível, e uma obra sobre uma ameaça invisível são algumas das novidades, nos cinemas, esta semana.

Liliana Teixeira Lopes

“Para Sama” é um documentário da autoria de Edward Watts e Waad Al-Kateab.

“Para Sama” conta a história da cineasta Síria que filmou durante cinco anos a sua vida na cidade de Alepo. Waad al-Kateab ficou na cidade para lutar por uma Síria livre, enquanto documentava a terrível violência que a cercava, apaixonou-se, casou-se e teve uma filha.

Uma profunda história de horror e esperança.

Moçambique, 1917.

Zacarias é um jovem português sedento por viver grandes aventuras heróicas durante a Primeira Guerra Mundial.

Enviado para Moçambique, onde o conflito se desenrola longe dos olhares do mundo, o soldado vê-se deixado para trás pelo seu pelotão e parte numa longa odisseia mato adentro, à procura da guerra e dos seus sonhos de glória.

Este é o ponto de partida de “Mosquito”, um filme do realizador João Nuno Pinto a partir de memórias do seu próprio avô que combateu ali na Primeira Guerra Mundial. Nos papeis principais estão João Nunes Monteiro, Filipe Duarte, Sebastian Jehkul e João Lagarto.

“O Bar Luva Dourada” é o mais recente filme de Fatih Akin e é um misto de drama e terror baseado numa história verídica e no romance homónimo de Heinz Strunk.

Em “O Bar Luva Dourada”, somos levados até a Hamburgo – St. Paul na década de 1970.

À primeira vista, Fritz “Feite” Honka é apenas um falhado, um homem de cara partida que se embebeda noite adentro no antro do bairro, o “Luva Dourada”, em busca de mulheres solitárias. Nenhum dos clientes habituais suspeita que o aparentemente inofensivo Feite é, na realidade, um monstro.

Realizado por Leigh Whannell, “O Homem Invisível” é um filme de terror que conta a história de Cecilia Kass, uma mulher presa a uma relação violenta e controladora com um rico e brilhante cientista, que foge na calada da noite e que se esconde com a ajuda da irmã, de um amigo de infância e da filha adolescente deste.

Mas quando o abusivo ex-marido comete suicídio e lhe deixa uma generosa parte da sua vasta fortuna, Cecilia suspeita que a sua morte é apenas um embuste e uma série de coincidências estranhas e letais sucedem-se.

Enquanto tenta provar que é perseguida por alguém que ninguém consegue ver, a sua sanidade é posta em causa.

Na pele da protagonista de “O Homem Invisível” está Elisabeth Moss que conhecemos de séries como “Mad Men” e “The Handmaid’s Tale”.