Estreiam esta semana dois filmes com selo português, uma biografia e um “thriller” baseado numa história real.

Liliana Teixeira Lopes

“A Portuguesa” é o mais recente filme de Rita Azevedo Gomes e esteve presente no Festival de Cinema de Berlim.

Este drama conta com diálogos de Agustina Bessa-Luís e música de José Mário Branco. É a adaptação do livro de Robert Musil.

Em “A Portuguesa”, Von Ketten casa-se com uma portuguesa para manter livre o seu campo de ação… Até ao dia em que o Bispo de Trento morre e, com a assinatura da paz, tudo acabará por mudar.

“Imagens Proibidas” é um filme realizado por Hugo Diogo, inspirado num romance de Pedro Paixão.

Aqui, David é um escritor radicado em Londres que regressa a Portugal numa tentativa de esquecer um grande amor e encontrar um novo significado para a sua vida.

Em Lisboa, percebe que tudo mudou: a cidade, a família, os amigos.

Junta material para escrever um livro e fazer uma série de fotografias. Com este projeto, David procura recriar o amor entre duas mulheres que nunca se conheceram, fotografando uma e depois a outra, permitindo às duas que comuniquem apenas através de si e das imagens que regista.

“Bucha & Estica” é uma biografia sobre a memorável dupla de comediantes.

Laurel & Hardy foram os comediantes mais famosos do mundo.

A dada altura, tentaram reacender as suas carreiras cinematográficas, mas acabaram por embarcar no que se tornaria o seu canto de cisne – uma exaustiva tournée teatral na Grã-Bretanha do pós-guerra.

A realização é de Jon S. Baird e nos papeis centrais estão Steve Coogan e John C. Reilly.

“O Mistério da Ilha Flannan”, um thriller de Kristoffer Nyholm, é baseado numa intrigante história real, passada num farol na Escócia.

Quando os tripulantes de um barco chegam à Ilha de Flannan com o objetivo de render os guardas do farol, verificam que a mesa está posta para o jantar, mas não há ninguém na ilha.

O episódio insólito teve lugar na Ilha de Flannan, em 1900.

Gerard Butler, Peter Mullan e Ólafur Darri Ólafsson vestem a pele dos protagonistas.