O certame começa já na próxima semana e traz algumas novidades.

A 89ª Feira do Livro de Lisboa, que decorre de 29 de maio a 16 de junho, no Parque Eduardo VII, atinge este ano o número recorde de 328 pavilhões, numa edição que se apresenta mais sustentável e inclusiva.

Este ano, a Feira do Livro de Lisboa ganha 25 novos participantes, para um total de 138, 32 novos pavilhões, num total de 328 e mais 10 marcas editoriais, perfazendo 636 editoras e chancelas, anunciou o secretário-geral da APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Bruno Pacheco, aquando da apresentação do evento.

“São quatro os adjetivos que qualificam esta Feira do Livro: mais, melhor, mais verde e mais familiar”, disse Bruno Pacheco.

Ao todo, a Feira do Livro de Lisboa aumentou em dois mil metros quadrados, essencialmente nos espaços verdes, tendo crescido para o lado esquerdo da Alameda – de quem sobe o Parque Eduardo VII -, num espaço que será dedicado aos novos participantes.

Alguns dos exemplos de participações nesta zona são a Ler Devagar, a Fundação EDP, o MAAT – Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia, a Fundação Serralves e o Museu Coleção Berardo.

Outra novidade é o aumento das “praças editoriais”, ou seja, praças com pavilhões do mesmo grupo editorial, à semelhança do que já acontece com a Presença e a 2020, a Leya e a Porto Editora, e que este ano passam a ser também usadas pela Relógio d’Água e pela Almedina.

A feira vai expandir para além do espaço dedicado aos novos participantes, para a zona do relvado central, de onde foi removido o gradeamento e onde vão ser criadas “zonas ‘lounge'” com espreguiçadeiras.

Entre as novidades sustentáveis para o planeta está também a disponibilização de sacos de papel reutilizáveis, na restauração, os utensílios descartáveis vão ser biodegradáveis, e em todo o percurso entre os corredores, os mil metros quadrados de alcatifa que era colocada no chão, nas anteriores edições, foram substituídos por piso reciclável, a ser usado nas próximas edições.

Numa edição que foi pensada também para pessoas com mobilidade reduzida, serão disponibilizadas cadeiras de rodas e andarilhos, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que estarão ao dispor, no pavilhão de informações da APEL.

Ainda com o objetivo de tornar a feira mais acessível, vai ser criado um espaço para parqueamento e manutenção de bicicletas.

Outra novidade é a existência de pontos para carregamento de telemóvel, afirmou o responsável da APEL, acrescentando que mais uma vez estará disponível a aplicação móvel gratuita “Feira do Livro de Lisboa”, para Android e iOS, através da qual o utilizador pode aceder ao mapa e pesquisar a programação e os livros, assim como haverá WI-FI gratuito nas principais praças do recinto.

http://feiradolivrodelisboa.pt/

Fonte: Lusa