Começa hoje e termina a 25 de julho e decorre em Almada e Lisboa.

Começa hoje e decorre até 25 de julho o Festival de Teatro de Almada. A edição deste ano conta com 21 espetáculos, num total de uma centena de apresentações, em sete espaços de Almada e Lisboa.

Criações teatrais e também de dança vão invadir os palcos do Teatro Municipal Joaquim Benite, o Teatro Estúdio António Assunção, a Academia Almadense, o Incrível Almadense o Fórum Municipal Romeu Correia, o Centro Cultural de Belém e o Teatro Nacional D. Maria II. Por força das regras impostas pela pandemia, só não haverá os habituais espaços da escola D. António da Costa, do Palco Grande e da esplanada.

Esta 38ª edição do festival está “bem servida” de nomes da cena artística de vários países. É o caso de Ivo van Hove, Josef Nadj, Jan Lauwers, Viviane De Muynck, Monica Bellucci, François Chattot e Chico Diaz.

A abrir o Festival de Almada está “Hipólito”, de Eurípides, com encenação de Rogério de Carvalho. Trata-se da estreia que assinala os 50 anos da Companhia de Teatro de Almada. Um “espetáculo simbólico”, que de alguma forma “entra em diálogo “com uma outra peça que o encenador dirigiu na companhia, em 2006, Fedra, de Racine.

Monica Bellucci, que vai dar corpo à grande cantora lírica em “Maria Callas – Cartas e Memórias”, de Tom Volf, a 10 e 11, no CCB, é outra criação a destacar.

O Festival de Teatro da Almada, organizado pela Companhia de Teatro de Almada e pela Câmara Municipal de Almada, terá, como sempre, conversas com os criadores, e o lançamento do livro “A Dança como Arma”, de Madalena Vitorino, correspondente à edição do ano passado de “O Sentido dos Mestres”. Thomas Langley, o autor do cartaz deste ano, terá, entretanto, uma exposição do seu trabalho, na Casa da Cerca.

E estas são apenas algumas das muitas iniciativas que fazem parte do Festival de Teatro de Almada.

https://festival.ctalmada.pt/

Fonte: Visão

Liliana Teixeira Lopes