O festival de artes dos Açores prevê durante 15 dias, entre outras coisas, residências artísticas, performances, conversas, arquitetura, cinema e música.

A ilha de São Miguel vai receber meia centena de artistas, coletivos e curadores no âmbito do festival Walk&Talk. A nona edição decorre de 5 a 20 de julho.

O festival de artes dos Açores contempla a apresentação de dezenas de projetos inéditos que cruzam arte, dança, performance, arquitetura, design, cinema e música, havendo circuitos de arte que integram a apresentação de projetos em vários locais da ilha.

O evento prevê também residências artísticas e de curadoria, exposições, performances, concertos, conversas, eventos paralelos e iniciativas que “promovem a produção e partilha de conhecimento com as comunidades locais, migrantes e visitantes do arquipélago”.

No âmbito do festival é construído no largo de São João, em Ponta Delgada, um pavilhão temporário assinado pelo coletivo Artworks & GA Studio com um projeto inspirado, no seu conceito e forma, pelo tradicional capote açoriano, que “acolhe o público e abre-se à cidade como o principal palco, ponto de encontro e convívio”.

O novo projeto foi selecionado no âmbito da primeira edição de um concurso internacional de arquitetura, que envolveu 20 ateliers convidados e foi promovido pela Anda&Fala, associação cultural responsável pelo Walk&Talk. O júri foi constituído pelos Mezzo Atelier, dupla de arquitetos que criou o primeiro pavilhão do festival em 2018, pela direção regional das Obras Públicas e Comunicações do Governo dos Açores e pela Trienal de Lisboa. O festival vai ser aberto no Teatro Micaelense pelo espectáculo “At the Still Point of The Turning World”, de Joana Gama e Luís Fernandes, com direção e orquestração de José Alberto Gomes, vídeo de Miguel C. Tavares e a participação especial dos alunos do Conservatório Regional de Ponta Delgada.

http://walktalkazores.org/

Fonte: Lusa.