O festival decorre de hoje a 16 de outubro em vários espaços da capital.

O festival de cinema DocLisboa começa hoje com uma atuação de Lula Pena e com o filme “Terminal Norte”, da realizadora argentina Lucrecia Martel, num “momento que expande os limites do ecrã e cruza o cinema com a música”.

O festival dedicado ao documentário cumpre a 20ª edição com mais de 200 filmes e propõe duas retrospetivas: uma sobre o passado colonial de França e Portugal, com o título “A questão colonial”. Nele será exibido, por exemplo, o filme coletivo “O regresso de Amílcar Cabral” (1976), de Djalma Martins Fettermann, Flora Gomes, José Bolama Cubumba, Josefina Lopes Crato e Sana na N’Hada; e outra retrospetiva de Carlos Reichenbach , onde se percorre o percurso de um realizador que começou a filmar durante a ditadura militar no Brasil.

Até ao dia 16, na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal, o DocLisboa contará com 44 filmes portugueses, entre os quais “O que podem as palavras”, sobre o livro “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. O documentário “O que podem as palavras”, dedicado à obra e às três autoras, terá estreia no DocLisboa na secção “Heart Beat”.

Do realizador ucraniano Sergei Loznitsa vai estar presente um retrato do antigo presidente lituano Vytautas Landsbergis, no filme “Mr Landsbergis”, enquanto de Frederick Wiseman o DocLisboa exibirá “Un Couple”, sobre “a relação conturbada de Lev e Sofia Tolstói”.

https://doclisboa.org/2022/

Fonte: DocLisboa

Liliana Teixeira Lopes