O Festival de Objetos e Marionetas & Outros Comeres regressa a vários locais da região em setembro, com espetáculos, uma oficina, uma exposição, um documentário, uma experiência gastronómica e um concerto.

Ao todo, são 58 atividades de 18 companhias de todo o país que permitem perceber como aquela arte está “muito viva” e que há cada vez mais companhias a surgir, com a organização a assumir que cabe ao festival garantir que “a tradição não se perca no Algarve” e que o público “ganhe afeto às marionetas”, disse à agência Lusa a diretora artística do Festival de Objetos e Marionetas & Outros Comeres – FOMe, Jeannine Trévidic.

Depois de um ano de interregno por causa da pandemia, São Brás de Alportel, Faro, Olhão, Loulé, Albufeira e Tavira acolhem o festival, de 4 a 25 de setembro, que reúne “o que de melhor se faz”, a nível nacional, na área do teatro de marionetas e “promete proporcionar muitos momentos divertidos” a miúdos como a graúdos.

Desde há três anos que o FOMe junta a gastronomia às marionetas com os espetáculos a “terem esse mote” ou “desafiando” ‘chefs’ ou pasteleiros a visionarem a peça e “criarem algo para servir aos espectadores”.

O Museu do Traje em São Brás de Alportel acolhe, até janeiro de 2022, um conjunto de marionetas de Jorge Cerqueira “feitas especialmente para o festival” que homenageiam algumas figuras, que influenciaram a evolução da gastronomia e o comportamento humano à volta da mesa.

O FOMe tem início no dia 4 de setembro com o espetáculo “Sómente” do Teatro Só, no Largo da Pontinha em Faro, e termina a 25 de setembro com o concerto de Cactus Workestra, resultado de uma oficina de cinco dias onde os participantes dão som a um conjunto de dez catos.

Ao longo de três semanas, para além de todos os espetáculos, haverá a oportunidade de o público construir o seu próprio boneco na Oficina de Construção de Marionetas ou assistir ao documentário da oficina que deu origem ao espetáculo da orquestra de chávenas, pires e colheres, que encerrou a edição de 2019.

Todos os eventos são gratuitos, mas sujeitos a reserva.

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Fonte: SAPO Mag

Liliana Teixeira Lopes