Uma galeria inteiramente dedicada às obras digitais designadas NFT abriu em Nova Iorque, apresentando-se como o primeiro espaço físico consagrado a esta tecnologia, que atrai cada vez mais colecionadores.

Com cada obra desmaterializada, estas são apresentadas em ecrã gigante ou por projeção, num espaço situado em Manhattan. Todos os dias vão ser expostas obras de cinco artistas, com uma rotação diária durante 60 dias, até 25 de maio.

O NFT (sigla de ‘non-fungible token’) é um ativo digital que devido a uma tecnologia de cadeia de blocos, denominada “blockchain”, fica registado como único, irreplicável, e com um historial de transações que pode ser seguido desde a origem da “obra”. Permite associar um certificado de autenticidade a todo o objetivo virtual, seja imagem, foto, animação, vídeo, música ou um artigo de imprensa.

Este certificado é teoricamente inviolável e não pode ser duplicado. É concebido graças à tecnologia dita ‘blockchain’, que serve de base às criptomoedas, como a ‘bitcoin’.

A popularização do NFT nos últimos seis meses transformou o mercado da coleção digital, atraindo investimentos de milhares de milhões de dólares.

A arte digital existe desde há décadas, mas a chegada do NFT permitiu tranquilizar os colecionadores quanto ao risco de cópia. É possível duplicar uma obra digital, mas o certificado NFT vendida com ela é infalsificável.

https://nft.art/

https://www.instagram.com/nft_gallery_nft/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes