O ciclo resiste à pandemia para mostrar cinema documental.

O ciclo de cinema documental Hádoc assinala este ano uma década de existência em Leiria, regressando na reabertura das salas com mais sete filmes entre abril e junho, um contributo para a “formação de uma opinião informada”, explica a organização.

Nuno Granja, da associação cultural ecO, responsável pelo ciclo, defende que o contexto atual torna ainda mais importante a função do cinema documental, “uma ferramenta poderosíssima ao nível da comunicação. Mais do que o contexto pandémico, é o contexto social em que vivemos que nos coloca grandes desafios”, defende o programador, que considera a atual circuito informativo “muitas vezes limitado”.

Assim, ao longo de três meses, Hádoc mostra a Leiria sete filmes escolhidos pela diversidade que contêm. Ao Teatro Miguel Franco, um dia depois da reabertura das salas, na terça-feira, voltaram filmes que se destacam pelo “efeito multiplicador do impacto que a arte cinematográfica potencia, principalmente pela atualidade e pela proximidade ao indivíduo”.

O Hádoc começou dia 20 de abril com “A utopia americana de David Byrne”, de Spike Lee, exibindo “Dentro da minha pele”, de Toni Venturi e Val Gomes, a 27 de abril.

Em maio, há “Radiografia de uma família”, de Firouzeh Khosrovani, no dia 11, “Presidente”, realizado por David Osit, no dia 18, e “Beijar a terra”, de Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell, no dia 25.

Para junho, a associação selecionou “Bostofrio”, de Paulo Carneiro, a exibir no dia 8, e “O Agente infiltrado”, de Maite Alberdi, para o encerramento, dia 22.

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Fonte: SAPO Mag

Liliana Teixeira Lopes