Na nova série de ficção científica, a alienação não é igual para todos.

Liliana Teixeira Lopes

“Invasion” é mais uma superprodução para um outono cheio de ficção científica e já se estreou na AppleTV+.

A série parte de um pressuposto: a natureza não mente.

Há sinais de alerta com corvos negros a rondarem, cães a ladrarem, crateras que se abrem no solo. Está latente uma invasão alienígena da Terra…

O romance “A Guerra dos Mundos” de H.G. Wells volta a ser a base de uma superprodução.

Em “Invasion” – série idealizada, escrita e produzida por Simon Kinberg – parecem existir menos criaturas disformes e contenção nas cenas de ação espetaculares. Mas há mais mistério na chegada dos seres de outro mundo. A história, apesar de global, torna-se menos abrangente e mais centrada nas peersonagens.

Nos dez episódios que compõem a série, acompanhamos a invasão que acontece, em simultâneo, em cinco lugares da Terra, através do olhar de um xerife do Oklahoma prestes a reformar-se, interpretado pelo Sam Neill; um soldado do exército norte-americano estacionado no Afeganistão, papel de Shamier Anderson; uma técnica aeroespacial japonesa em Tóquio, papel dado a Shioli Kutsuna; um jovem estudante britânico vítima de bullying, interpretado por Billy Barratt; e uma família síria em Long Island, em que o casal interpretado por Golshifteh Farahani e Firas Nassar vive uma crise conjugal ao mesmo tempo que as explosões geram o caos.

 “Invasion” está a passar na Apple TV+.