O projeto arranca já em julho e decorre até ao final do ano.

O projeto Lisboa Criola, que pretende “celebrar e amplificar a mistura cultural” da cidade, arranca em julho com uma programação online que junta artistas de áreas como a música, gastronomia e as artes plásticas, visuais e performativas. Até ao final do ano, artistas com influências e percursos muito distintos vão dar a conhecer a sua Lisboa numa série de míni documentários e, em conjunto, vão criar uma obra artística partilhada.

Os atores Jani Zhao e Welket Bungué são os primeiros artistas em foco. Seguem-se depois as Batucadeiras com o rapper Sam The Kid (agosto), a designer de moda Alexandra Moura com o fotógrafo Daryan Doernelles (setembro), o cantor Paulo Flores com DJ Marfox (outubro), o coletivo de ‘chefs’ NKOTB com a ‘chef’ Jeny Sulemange (novembro) e a fadista Sara Correia com o artista plástico Tony Cassanelli (dezembro).

Em cada mês, entre julho e dezembro, será explorado um tema, “que será o mote para desenvolver um conjunto de ações com diferentes objetivos e que correspondem a oito momentos desse programa mensal: Poema; Entrevista/Crónica; ‘Spotlight’; Mini Doc; ‘Workshop’; Desafio Criatividade Criola; Obra Conjunta; Mapa Lisboa Criola”.

O programa de cada mês termina com os convidados (no caso de julho Bob Da Rage Sense, Selma Uamusse, Jani Zhao e Welket Bungué) a assinalarem no mapa de Lisboa, “os locais e entidades que marcam a Criolidade de cada um”.

Todos os conteúdos serão disponibilizados de forma gratuita na plataforma online Lisboa Criola, “que irá ser o palco da mistura em Lisboa”. Os responsáveis pelo Lisboa Criola salientam, em comunicado, que “mais do que influências”, pretendem “celebrar e promover confluências”. E explicam dizendo: “Dar corpo a um movimento de mistura, de partilha, em que todos nos damos a conhecer, onde promovemos a empatia, a colaboração e a criação de algo novo, cada vez mais rico. E assim, queremos ser galvanizadores de uma mentalidade de inclusão, diversidade e igualdade e ser o ponto de encontro entre todas as comunidades”.

https://www.lisboacriola.pt/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes