A nova livraria é, também, uma galeria dedicada ao desenho.

O desenho e todos os seus desdobramentos, pela banda desenhada, ilustração ou artes gráficas, será o “centro nevrálgico” da Tinta nos Nervos, que inaugura hoje, em Lisboa.

A Tinta nos Nervos nasce de uma vontade de um grupo de pessoas, ligadas às artes, ao mercado livreiro, à gestão e às artes gráficas, em ter um espaço especializado, dedicado ao desenho, que conjuga uma livraria, uma galeria de arte, um café, espaço para oficinas e lançamentos. – Foi isso mesmo que contou à agência Lusa um dos fundadores do projeto, Pedro Moura.

O espaço está localizado na zona de Santos, onde já existem algumas galerias, espaços culturais e o IADE – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, mas onde se tem verificado também, diz Pedro Moura, um processo de gentrificação.

Na vertente livraria, há livros portugueses e estrangeiros sobre desenho, BD, artes gráficas e visuais, livro infantil e juvenil, há objetos, brinquedos, assessórios que potenciem a temática do projeto.

Na dimensão de galeria, a Tinta nos Nervos arranca com a exposição coletiva “Fio da Navalha”, com obras do sul-africano William Kentridge e dos artistas portugueses Pedro Proença, Ema Gaspar e José Cardoso, e que fica patente até ao final de agosto.

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Fonte: Lusa