É o primeiro festival internacional de dança jovem de Viseu e acontece em Novembro.

A escola de dança Lugar Presente apresenta em novembro o primeiro festival internacional de dança jovem em Viseu com a participação de mais uma escola portuguesa, de Setúbal, e uma belga.

De acordo com o diretor de produção da escola Lugar Presente, Albino Moura, em declarações à agência Lusa: “a ideia deste festival é que não seja só uma apresentação simples das peças. Nós convidamos os artistas e as escolas participantes a estarem presentes o tempo todo, de maneira a verem os trabalhos uns dos outros, partilharem experiências e formação, com ‘masterclasses’, porque mais do que um ambiente de festival é de partilha”.

O responsável explicou que este primeiro festival internacional de dança jovem “não quer ser uma mostra simples de trabalhos, mas sim uma partilha de conhecimento”, até porque a escola Lugar Presente quer ser “uma rampa de lançamento para o mercado de trabalho, para o mundo”.

Em três dias de apresentações, há três escolas presentes e o festival abre com a escola belga Kunsthumaniora Hedendaagse Dans, enquanto no segundo dia é “uma escola portuguesa de referência, a Academia de Dança de Setúbal”, e no terceiro dia é a escola viseense Lugar Presente.

Albino Moura adiantou que, para além das escolas, “em cada um dos dias, são apresentados dois coreógrafos que responderam a uma ‘open call’ lançada em janeiro no sentido de trazerem as suas primeiras obras ou uma das suas primeiras obras”.

De 15 autores, vindos de vários pontos da Europa, foram selecionados seis, das quais duas são estrangeiras, da Holanda, e as outras quatro são nacionais.

O festival decorre de 20 a 22 de novembro, com os espetáculos a acontecerem o Auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude, no Fontelo, em Viseu, e com o “cumprimento de todas as regras em vigor, tendo em conta a pandemia”.

O festival conta com um apoio da Câmara Municipal de Viseu, através do programa Viseu Cultura.

https://www.lugarpresente.com/lugar-futuro.html

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes