São mais de quarenta os filmes na competição internacional do IndieLisboa. A programação foi anunciada a 30 de abril, dia em que o festival de cinema devia começar. Filmes de Bruno Dumont, do coletivo The Living and the Dead Ensemble e da dupla luso-suíça Maya Kosa e Sérgio da Costa integram a 17ª edição.

Liliana Teixeira Lopes

A competição internacional conta com 12 longas-metragens e 31 curtas,com a direção do IndieLisboa a destacar “a forte presença africana” nesta edição, nomeadamente pela seleção dos filmes”Nafi’s father”, do senegalês Mamadou Dia, e “This Is My Desire”, dos nigerianos Arie Esiri e Chuko Esiri.

Na competição estão ainda o documentário “L’Île aux oiseaux”,dos luso-suíços Maia Kosa e Sérgio da Costa, que esteve em competição em 2019 nos festivais de San Sebastian e Locarno, e “Si yo fuera el invierno mismo”, filme da argentina Jazmin Lopez com direção de fotografia de Rui Poças.

Na secção Silvestre, dedicada a filmes “cuja rebeldia espelha o espírito do festival”, foram incluídos, entre outros,”Jeanne”, de Bruno Dumont, que mereceu uma menção especial em 2019 no festival de Cannes, o documentário “State Funeral”, de Sergei Loznitsa, e “Uppercase Print”, de Radu Jude.

A eles junta-se ainda o filme experimental “Ouvertures”, do The Living and the Dead Ensemble, um coletivo formado em 2017 por vários artistas oriundos do Haiti, França e Reino Unido. O filme foi apresentado este ano em Berlim.

A programação completa, incluindo a seleção de filmes portugueses e atividades paralelas, só será conhecida a partir do final de julho.

A 17ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema decorre de 25 de agosto a 5 de setembro no Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa.

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