O festival terminou no passado fim de semana.

O filme “Mato Seco em Chamas”, dos realizadores Adirley Queirós e Joana Pimenta, sobre as diferenças sociais na sociedade brasileira, conquistou o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa do festival de cinema IndieLisboa. Recebeu também o Prémio Allianz para Melhor Longa Metragem Portuguesa, segundo o palmarés desta 19ª edição, que decorreu de 28 de abril a 8 de maio, no cinema São Jorge, na Culturgest, na Cinemateca Portuguesa e no Cinema Ideal.

O júri da Competição Internacional premiou ainda “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, com o Prémio Especial do Júri Canais TVCine, enquanto o Prémio Melhor Realização para Longa Metragem Portuguesa NOVA Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) foi para “O Trio em Mi Bemol”, de Rita Azevedo Gomes. Na música o vencedor do IndieMusic foi “Love, Deutschmarks and Death”, de Cem Kaya, enquanto o Prémio Silvestre para Melhor Longa Metragem foi atribuído em ex-aequo a “Cette Maison”, de Miryam Charles, e “Nous, Étudiants!”, de Rafiki Fariala. Já o Prémio do Público – Longa Metragem foi para “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca.

Este ano, o IndieLisboa contou com cerca de 250 filmes e a mais extensa competição nacional de sempre de longas-metragens, com várias obras já estreadas em festivais estrangeiros.

A retrospetiva deste ano foi dedicada à realizadora norte-americana Doris Wishman, “pioneira da ‘sexploitation’ feminina no cinema”, autora de filmes “audaciosamente eróticos e de caráter protofeminista”, que morreu em 2002.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes