O Festival Internacional de Documentário de Melgaço decorre até domingo, 4 de agosto.

A sexta edição do Festival Internacional de Documentário de Melgaço (o MDoc) abre hoje e decorrer até 4 de agosto. Tem 28 filmes na secção de competição, além de exposições, oficinas e conferências.

A programação contempla obras de 18 países e inclui ainda vários filmes convidados ou fora de competição e a apresentação do resultado final da residência “Plano Frontal”.

A sexta edição do MDoc, que antes se designava Filmes do Homem, mantém o objetivo de “promover e divulgar o cinema etnográfico e social”, ao programar “filmes que mostrem o ponto de vista do autor sobre questões sociais, individuais e culturais relacionadas com identidade, memória e fronteira”.

Pelo Prémio Jean Loup Passek para melhor longa-metragem internacional, a categoria principal, competem 15 filmes, dos quais quatro portugueses: “Campo”, de Tiago Hespanha, “Hálito Azul”, de Rodrigo Areias, “O Labirinto da Saudade”, de Miguel Gonçalves Mendes, e “Quatro Estações e Outono”, de Pedro Sena Nunes.

O nome do galardão homenageia o crítico francês que morreu em 2016, responsável pela instalação no município do Museu de Cinema de Melgaço Jean Loup Passek.

Entre as obras convidadas exibidas está “Menina”, rodado em França por Cristina Pinheiro, em 2017, e aqui exibido em várias sessões ao ar livre, mas também “Cidade Pequena”, de Diogo Costa Amarante, ou “Sinais de Serenidade por Coisas sem Sentido”, de Sandro Aguilar.

No dia 1 de agosto, o MDoc promove, pelo terceiro ano, o Encontro Internacional de Literacia de Cinema, intitulado Kino Meeting, com o objetivo de “alargar a formação e pensar estratégias de promoção de literacia para as imagens em movimento”, com o tema “os arquivos enquanto elementos de construção da história e da memória”.

À margem das projeções de filmes estão programadas várias exposições, como “Quem Fica”, de João Gigante, na Casa de Cultura, “120×160”, que expõe cartazes no tamanho do primeiro ‘poster’ de cinema, ou duas mostras de Daniel Maciel, do projeto “Quem Somos os que Aqui Estamos”, desenvolvido com a comunidade local em Prado e Remoães.

http://mdocfestival.pt/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes