A Associação Fonográfica Portuguesa e a Audiogest apresentaram o relatório do mercado musical no último ano, com notas positivas e a confirmação de um cenário cada vez mais digital. O ano passado rendeu 35,1 milhões de euros em receitas, entre música gravada e direitos. Face a 2018, são mais 10,8%.

Por partes: a maior parcela destas receitas, 42,7%, vem de direitos cobrados em representação dos artistas e produtores. Logo a seguir, o digital, responsável por 37% do mercado português, quase na totalidade devido ao streaming.

Já o físico vale 19,2% das receitas, menos 12,6% do que no ano passado, numa descida que é estancada principalmente com o crescimento da venda de vinil. Finalmente, as sincronizações em cinema e televisão, que valem 1,1%.

Quanto ao tipo de consumo: a música nacional é responsável por 33% das receitas em físico, mas apenas por 13% no digital. E aí não há surpresas ao saber que os portugueses em destaque são os Wet Bed Gang, Profjam, Plutónio e Julinho KSD.

João Barros