Um estudo diz que, afinal, os jovens não parecem estar assim tão entusiasmados com o Metaverso.

Depois de ontem ter mostrado que vários especialistas acreditam que a televisão tradicional tem os dias contados, principalmente porque os mais miúdos estavam mais voltados para plataformas ligadas ao Metaverso, agora surge um estudo que diz que o metaverso pode deslumbrar e apresentar-se como a próxima etapa da experiência digital, mas, que por enquanto, não parece estar a convencer os adolescentes.

De acordo com um estudo do banco de investimento Piper Sandler, muitos dos jovens inquiridos continuam céticos relativamente à ideia de um mundo online, ainda que haja muitos que façam uso de plataformas de videojogos como Minecraft e Fortnite.

Metade dos 7.100 adolescentes (3.550) incluídos na análise bianual desta entidade financeira norte-americana sobre a Geração Z afirma não terem qualquer intenção de adquirir um dispositivo que lhes dê acesso ao metaverso – como um headset de realidade virtual. Por outro lado, apena 9% refere estar interessado ao ponto de efetivar a compra e 26% revela já ter um aparelho do género. No entanto, destes, apenas 5% acede ao metaverso diariamente e 82% vão apenas algumas vezes por mês.

Apesar de estes dados não parecerem promissores, as empresas continuam esperançosas, proporcionando diversos eventos, como festivais e concertos, de forma consistente. Artistas como Lil Nas X, BTS e Ariana Grande, por exemplo, têm levado a que recordes sejam ultrapassados, conquistando milhões de espectadores.

E no que diz respeito às criptomoedas e aos NFTs, a geração mais nova também não parece seduzida pelo que estes avanços tecnológicos podem representar. Ainda que 85% dos inquiridos já tenha ouvido falar de criptomoedas, apenas 11% comprou ou vendeu estas moedas digitais. Mais de 60% sabe o que são non-fungible tokens, mas apenas 8% adquiriu um.

Fonte: Marketeer

Liliana Teixeira Lopes