Filmes e homenagens nos Açores dedicados à igualdade de género.

A mostra de cinema Imprópria, cuja primeira edição decorre a partir de hoje em Ponta Delgada, homenageia a cineasta Raquel Freire pelo seu “percurso importante na luta pelos direitos humanos, nomeadamente a igualdade de género”.

Raquel Freire é, então, uma das três homenageadas na primeira edição do Imprópria: para além da cineasta, são também louvadas Clarisse Canha, a quem os Açores “devem muito”, nomeadamente pelo implementar da organização UMAR na região, e Clara Queiroz, docente e “feminista assumida” que cruza ciência e género em alguns dos seus trabalhos, revelou à imprensa, aquando da apresentação do festival no início deste mês, a assistente social Natalia Bautista, uma das organizadoras.

Nos três dias do evento, que decorrerá na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, são exibidas curtas e longas-metragens dedicadas à igualdade de género.

Hoje, primeiro dia, há a homenagem a Clarisse Canha e cinco curtas. Já amanhã, é apresentada uma conversa com as três homenageadas do evento, para além da homenagem a Raquel Freire e a exibição do filme “Rasganço”, da cineasta portuguesa. O último dia do Imprópria, na sexta-feira, incorpora quatro curtas, a homenagem a Clara Queiroz, o filme “Ela é uma Música”, de Francisca Marvão, e um concerto dos Calcutá.

A mostra é de entrada gratuita e o ideal é que “no próximo ano sejam criadas mais sinergias”, nomeadamente a nível social e de integração na comunidade, vincou Natalia Bautista da organização.

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Fonte: Lusa