Os clubs de Berlim estão a lutar por um estatuto semelhante ao de teatros e salas de concertos da cidade. O objectivo é proteger estes lugares da gentrificação que atinge a capital alemã, através de um reconhecimento cultural que os entende como mais do que simples espaços de entretenimento.

Segundo o The Guardian, mais de uma centena de clubs terão fechado na última década, e outros 25 correm agora esse risco, devido a rendas altas, contratos de curta duração ou queixas de ruído pelos vizinhos. Se este estatuto avançar, os novos edifícios seriam obrigados a criar soluções para proteger os seus inquilinos.

A Clubcommission, um colectivo de responsáveis e apoiantes destes espaços argumenta que a indústria atrai cerca de 3 milhões de turistas por ano e contribui com 1, 5 mil milhões de euros para a economia local, para além de ser uma das grandes contribuições para a diversidade da oferta cultural de Berlim.

João Barros