O novo álbum do herói da banda desenhada vai ser lançado no outono deste ano.

Um novo álbum de Astérix vai ser lançado em outubro deste ano pela dupla Jean-Yves Ferri (argumento) e Didier Conrad (desenhos), que tem dado continuidade à série criada há mais de 60 anos por René Goscinny e Albert Uderzo. É o 5º álbum destes dois autores, depois de terem lançado conjuntamente “Astérix entre os Pictos”, em 2013, “O Papiro de César”, em 2015, “Astérix e a Transitálica”, em 2017, e “A Filha de Vercingétorix”, em 2019.

Nesta nova aventura, que começa com uma partida de xadrez com Obélix, os gauleses partem numa viagem rumo a um destino que é mantido em segredo pelos autores, para ajudar um amigo do druida Panoramix, apesar de não serem revelados mais pormenores. Panoramix adormece durante o jogo e acorda a gritar aquilo que será o nome do local para onde têm de ir, e que surge ocultado por uma etiqueta, em que se lê “confidencial”. Desta forma, os autores mantêm aquilo que tem sido sempre a sua tradição: não revelar antecipadamente os locais das novas aventuras dos gauleses.

O novo álbum de Astérix chegará às livrarias, em lançamento mundial, a 21 de outubro de 2021.

Desde a criação de Astérix, há quase 60 anos, foram vendidas 380 milhões de cópias de álbuns de aventuras dos “irredutíveis gauleses”, em 111 idiomas, incluindo a língua mirandesa.

A obra de Uderzo tem sido utilizada em filmes, desenhos animados, parques de diversões, brinquedos ou jogos de vídeo, entre outros.

Astérix, o Gaulês, foi criado pelo desenhador Albert Uderzo, que morreu em março de 2020, e pelo seu amigo René Goscinny, falecido em 1977.

O irredutível guerreiro gaulês apareceu pela primeira vez em Portugal, nas páginas da revista Foguetão, no dia 4 de maio de 1961.

Portugal foi o primeiro país não francófono a publicar as aventuras do pequeno gaulês e do seu amigo Obélix, na defesa da irredutível aldeia contra as tropas romanas de Júlio César, com a ajuda de uma poção secreta.

A primeira edição portuguesa de um álbum de Astérix data de 1967, e foi “Astérix, o Gaulês”.

Fonte: Lusa / SAPO Mag

Liliana Teixeira Lopes