Os 50 anos da morte do autor são evocados, até ao final do próximo ano, com várias iniciativas.

O cinquentenário da morte de José Régio vai ser evocado, até dezembro do próximo ano, com a reedição de 15 obras do escritor, entre outras iniciativas. O programa de evocação dos 50 anos do falecimento do escritor, que nasceu em Vila do Conde, estudou em Coimbra e viveu em Portalegre, envolve o Ministério da Cultura, as direções regionais de Cultura do Norte, do Centro e do Alentejo, as câmaras daquelas três cidades, a Universidade de Coimbra, o Centro de Estudos Regianos (de Vila do Conde), e integra diversas outras iniciativas, “de cariz nacional e local”.

Exposições, espetáculos, conferências e atividades de rua e com envolvimento da comunidade educativa são algumas das iniciativas do programa que, até dezembro de 2020, faz a evocação da vida e obra do romancista, novelista, contista, poeta, dramaturgo, ensaísta, cronista, crítico, memorialista e historiador da literatura.

Das 15 obras a reeditar, genericamente não disponíveis no mercado, constam “Há mais mundos” (Grande Prémio da Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores, 1963), “Confissão de um homem religioso” e “Textos políticos”, “O Príncipe com orelhas de burro”, “Três ensaios sobre arte” e “50 Poemas”.

Nome literário de José Maria dos Reis Pereira, José Régio nasceu em 1901 e morreu em 1969 em Vila do Conde. Licenciou-se em Coimbra, em Filologia Românica, com a tese “As correntes e as individualidades na Moderna Poesia Portuguesa”, trabalho no qual foi feita, pela primeira vez, a apologia dos poetas da revista Orpheu. Foi professor em Portalegre durante mais de 30 anos.

http://joseregio.org/

http://joseregio.org/cinquentenario/

https://www.culturacentro.gov.pt/pt/noticias-e-eventos/evocacao-dos-50-anos-da-morte-de-jose-regio/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes