Por causa do aumento de contágios, os Países Baixos voltam a fechar discotecas, enquanto o Reino Unido reabre festivais, concertos e discotecas a partir da próxima semana.

Apenas duas semanas após a reabertura das discotecas, o Governo dos Países Baixos voltou a ordenar o seu encerramento. Em causa está um aumento significativo dos casos de infeção por covid-19, de menos de 1000 casos por dia para mais de 9 mil casos diários, no decurso da última semana.

Sobre esta tomada de posição, o Primeiro-ministro Mark Rutte afirmou: “o objetivo é proteger aqueles que têm uma saúde mais frágil e o sistema nacional de saúde, assim como causar o mínimo de estragos à economia e à sociedade”. Ninguém está a tentar atacar e prejudicar aquele setor.

Além do fecho dos espaços de diversão noturna, a restauração volta a estar sujeita a regras… Estas normas vão estar em vigor pelo menos até meados de outubro. O Governo apelou ainda a que quem ainda não se vacinou o faça em breve. Quanto ao uso de máscara, passará a ser obrigatório apenas nos transportes públicos.

Em sentido contrário, Inglaterra anunciou a reabertura de festivais, concertos e discotecas a partir da próxima semana.

O governo britânico confirmou que o levantamento de todas as restrições em vigor no país, aplicadas devido à pandemia da covid-19, serão levantadas na segunda-feira, 19 de julho.

Com o fim das regras relativas ao distanciamento social, os espetáculos ao vivo e festivais de verão, assim como as discotecas, poderão regressar à normalidade já na próxima semana.

Todos eles serão encorajados a recorrer aos chamados “passaportes covid”, ou seja, uma prova de que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, deu negativo num teste recente ou recuperou da doença.

Estas medidas foram bem recebidas pela indústria musical britânica, com Mark Davyd, do Music Venue Trust, a dizer ao “NME” que a segurança “continua a estar na dianteira”.

Para Greg Parmley, diretor executivo da LIVE, esta é uma decisão “marcante” após um ano em que a indústria registou perdas na ordem dos 85%.

Fonte: NME / Blitz

Liliana Teixeira Lopes