A Bienal de São Paulo abre novamente a porta a artistas portugueses.

O curador-geral da Bienal de São Paulo, Jacopo Crivelli Visconti, aquando da apresentação, no início de dezembro, no Porto, das linhas gerais da 34ª edição, disse estar em Portugal para “ver artistas”, sublinhando que, contrariamente a 2018, a edição de 2020 terá portugueses.

A 34ª edição da Bienal de São Paulo arranca em fevereiro de 2020 com um conjunto de exposições individuais e performances.

Segundo Visconti, esta edição explora a poética das relações, tendo adotado uma estrutura operacional inovadora, que envolve a apresentação de espetáculos e atividades no Pavilhão da Bienal, a par do desenvolvimento de uma rede de 25 instituições de São Paulo.

Quando o Pavilhão da Bienal estiver completamente ocupado pela mostra principal da edição, em setembro de 2020, as instituições vão promover exposições nos seus próprios espaços. Apesar de a situação política no Brasil não ser tema da exposição, o curador salienta que acaba por ser retratada nesta edição, ainda que de uma maneira mais aberta. Visconti frisou ainda que a restante programação da Bienal, intitulada “Faz escuro, mas eu canto” não tem propriamente um tema, mas sim uma metodologia.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes