O Festival Internacional de Cinema Queer decorre entre 17 e 25 de setembro e conta com a presença do realizador Gus Van Sant.

No mês passado o Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que decorre entre 17 e 25 de setembro, apresentou uma lista de 40 filmes, que inclui “as 22 curtas-metragens que competem pelo Prémio de Melhor Curta-Metragem, as 10 curtas do Prémio de Melhor Curta-Metragem de Escola Europeia e os oito filmes que competem na Secção Queer Art”.

Entre os 22 filmes, há dois portugueses – “A table for one”, de Carlos Lobo, e “Luz de Presença”, de Diogo Costa Amarante.

Anteriormente tinha já sido anunciado que o Queer Lisboa divide-se entre o Cinema São Jorge e a Cinemateca Portuguesa, conta com a presença e o cinema do realizador norte-americano Gus Van Sant e tem um projeto de itinerância noutras localidades.

Gus Van Sant está em Lisboa este mês de setembro, para estrear o espetáculo “Andy” na Bienal de Artes Contemporâneas – BoCA, mas, fruto de uma parceria entre a bienal e o festival, está também presente no Queer Lisboa. Há, assim, uma retrospetiva de “homenagem à obra de um dos autores mais prolíficos do cinema queer norte-americano”, contando com filmes como “Mala Noche” (1986), “A caminho de Idaho” (1991) e “Elephant”(2003).

O Queer Lisboa deu ainda “carta branca” a Gus Van Sant para programar na Cinemateca Portuguesa, tendo este escolhido dois filmes que fazem a ponte com o espetáculo de palco que estreia na BoCA: “Batman Dracula” (1964), de Andy Warhol, e “Andy Warhol: A Documentary Film” (2006), de Ric Burns. Gus Van Sant vai estar presente numa sessão na Cinemateca Portuguesa para uma conversa com o público.

Liliana Teixeira Lopes