O festival Queer Porto, que começa hoje, tem um novo prémio para distinguir o cinema queer português, e uma seleção de filmes que representam "um ato de resistência".

O festival Queer Porto cumpre a sétima edição e, tal como outros festivais de cinema afetados pela pandemia da covid-19, volta a ter programação com público em sala, cumprindo o objetivo de “trabalhar com vários espaços da cidade”, nomeadamente o Teatro Rivoli e o espaço Maus Hábitos.

Uma das novidades desta edição é a criação de um novo prémio, intitulado “Casa Comum” – que se junta à competição oficial e à competição de curtas de escolas – e que vai distinguir exclusivamente o cinema queer nacional.

São nove filmes, todos eles curtas-metragens, selecionados para esta nova competição: “Errar a noite”, de Flávio Gonçalves, “O berloque vermelho”, de André Murraças, “Películas”, de Tiago Resende, “Geografia do amor: Vol 1.”, de Diego Bragà, “Naufrágio”, de Sebastião Varela, “Monólogo para um monstro”, de Pedro Barateiro, e “O teu nome é”, de Paulo Patrício.

“Tracing Utopia”, de Catarina Sousa e Nick Tyson, “A mordida”, de Pedro Neves Marques, já exibidos em vários festivais estrangeiros, também integram a competição.

O Queer Porto abre com o documentário “Socks on fire”, de Bo McGuire, descrito como “uma carta cinematográfica de amor à sua avó”.

O encerramento, no dia 16, é feito com a exibição de “Au coeur du bois”, de Claus Drexel.

A organização destaca ainda a presença no Porto da realizadora alemã Monika Treut, “nome incontornável do novo cinema queer na Europa desde a década de 1980”, e que vai apresentar o documentário “Genderation”, selecionado para a competição oficial.

http://queerlisboa.pt/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes