É o que indica o relatório anula da Audiogest hoje publicado.

As receitas de música gravada em Portugal totalizaram 25,7 milhões de euros no ano passado, o que representa um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, anunciou hoje a Audiogest – Associação de Gestão de Direitos de Produtores Fonográficos.

No relatório anual do mercado discográfico de 2021, a Audiogest destaca que “as vendas físicas registaram um crescimento de 29,4% em relação a 2020 e atingiram patamares superiores às vendas de 2019 (anterior à pandemia da covid-19), na ordem de 3,8%”, sendo que “o vetor para esta recuperação está concentrado nas vendas de vinil”.

De acordo com o documento, citado pela agência Lusa, o mercado digital continuou em 2021 a ter uma grande maioria de relevância nas receitas nacionais, 71,6% do global, o que corresponde a cerca de 18,9 milhões de euros.

As vendas físicas correspondem a pouco mais de um quarto das receitas.

No que ao mercado digital diz respeito, a grande maioria das receitas provém do streaming. Os downloads e outros digitais, como o segmento mobile, no que às receitas do mercado digital dizem respeito são quase residuais.

As vendas físicas registaram um aumento, face a 2020. São os álbuns, em oposição aos singles e DVD, que representam a maior fatia de vendas no mercado físico. Neste campo, destaca-se o vinil, que representou mais de metade das vendas de álbuns em 2021, “algo que acontece pela primeira vez em décadas”, salienta a Audiogest.

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes