Está a tornar-se uma norma: os festivais de música e a generalidade dos grandes concertos nos EUA vão fechar as portas a quem não tiver a vacinação covid-19 completa.

A AEG, promotora responsável pelo festival de Coachella, anunciou que a partir de outubro todos os espetáculos que organizar serão abertos apenas a pessoas vacinadas contra a covid-19.

“Enquanto líderes de mercado, chegámos à conclusão de que dependia de nós tomar uma posição firme em relação à vacinação”, afirmou Jay Marciano, diretor executivo da AEG. E continua: “Há semanas, estávamos otimistas em relação ao rumo que o nosso negócio e o nosso país estava a tomar. A variante Delta, combinada com a hesitação que alguns sentem em relação à vacina, voltou a empurrar-nos para a direção errada”.

“Entendemos que, para algumas pessoas, este é um passo dramático. Mas é o passo certo”, acrescentou. “Estou confiante de que estaremos do lado certo da história, e a fazer o nosso melhor pelos fãs, artistas e trabalhadores da música ao vivo”.

Também a Live Nation, a maior promotora de espetáculos do mundo já definiu a política que vai adotar a partir de 4 de outubro no âmbito da covid-19.

A Live Nation vai exigir a todos os artistas, equipa de produção e público que apresentem um certificado de vacinação ou um teste negativo à covid-19, nos espetáculos que organizar a partir do dia 4 de outubro.

Segundo Michael Rapino, diretor-executivo da Live Nation, “as vacinas vão ser o bilhete de acesso no regresso aos concertos”… “Iremos seguir o modelo que desenvolvemos para o Lollapalooza”, acrescentou.

Todos os funcionários da Live Nation deverão, também, estar vacinados contra a covid-19 até essa data.

A decisão daquela que é tida como a maior promotora do mundo surge na sequência do aumento de casos positivos nos Estados Unidos, potenciado pela variante Delta. O sucesso do festival Lollapalooza – apenas 203 casos em 385 mil visitantes – também pesou na decisão.

Fonte: Blitz

Liliana Teixeira Lopes