A Netflix anunciou na semana passada a estreia da nova temporada da série. Enquanto não chega, falemos das anteriores.

Liliana Teixeira Lopes

A Netflix revelou o teaser, as primeiras imagens e data de estreia da terceira temporada de “Ozark”: 27 de março.

Mas enquanto isso não acontece falemos das duas primeiras que já estão disponíveis na plataforma de streaming.

Um consultor financeiro arrasta a família de Chicago até a Ozark, no Missouri, o lago das montanhas Ozark, uma zona potencialmente turística. Mas não vai para ali por acaso. Em Ozark, vai ter de lavar 500 milhões de dólares em cinco anos para aplacar um barão da droga.

Este é o ponto de partida da séria “Ozark”, criada por Bill Dubuque e Mark Williams.

Na pele do protagonista, Marty Byrde, está Jason Bateman, que surge acompanhado no elenco por Laura Linney e Julia Garner, entre muitos outros.

“Ozark” tornou-se numa das séries mais discutidas, mas também num dos títulos que mais dividiu a crítica e os espectadores. Tudo porque este thriller não se conseguia livrar da temível comparação com “Breaking Bad”.

Tal como Walter White de “Breaking Bad”, Marty Byrde, um contabilista, um homem normal, de classe média, aparentemente uma pessoa honesta, envolve-se conscientemente no mundo do crime e das lavagens de dinheiro para um cartel da droga.

Mas há diferenças: enquanto White era o chefe de família que se torna mau, em relação a Byrde, ele não é bom, mas ainda tem uma consciência que apesar do desespero de ter de fazer tudo para sobreviver, não o deixa descansado.

No entanto, com a sua mulher a história já é outra.

Tendo embarcado logo de início no crime, a sua personagem vai se adaptando com uma surpreendente facilidade às situações difíceis, sendo muitas vezes ela própria quem resolve alguns problemas de forma implacável.

Mas tal como em “Breaking Bad”, há um jovem, que é tornado no nº2 do esquema levado a cabo pelo personagem central. Neste caso é Ruth, filha de um criminoso, que tanto lidera quanto luta por se afirmar como jovem de 19 anos numa família marginal.